A decisão da Diocese passa a valer a partir desta quinta (08); mesmo dia em que o STF obteve 9 votos a 2 pelas restrições em cultos e missas
O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria em favor de prefeitos e governadores, que podem proibir a realização de cultos e missas com presença de público. A votação se arrasta desde esta quarta-feira (07) e foi marcada pelo embate entre ministros.
A maioria da Corte considerou que as restrições não ferem a liberdade religiosa, conforme alegou o Advogado Geral da União (AGU) André Mendonça. A medida porém, visa preservar a vida, no pior momento da pandemia de Covid-19, com 04 mil mortes diárias.
Os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luis Roberto Barroso, Rosa Weber e Carmen Lucia votaram a favor da possibilidade de restrição de público nas celebrações. O relator do caso, Gilmar Mendes, também foi favorável a medida.
Já o ministro Kássio Nunes Marques, indicado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Supremo e Dias Toffoli foram contrários. Marques liberou por meio de liminar, no último sábado (03) a realização de celebrações religiosas em virtude da páscoa.
Guarulhos
Na cidade, o bispo da Diocese responsável por igrejas católicas, Dom Edmilson Amador Caetano decidiu por meio de um decreto pela suspensão das missas presenciais. A nota publicada nas redes sociais nesta quarta (07) coloca a decisão por tempo indeterminado.
As atividades com público na igreja católica, voltaram a ficar suspensas a partir desta quinta (08). As celebrações e missas continuam, portanto a serem transmitidas de forma online, mas os fiéis estão autorizados a frequentarem as igrejas para atendimentos individuais.