A ideia é entregar os serviços de zeladoria executados pela empresa à iniciativa privada
A Câmara Municipal de Guarulhos aprovou nesta sexta-feira (18) a extinção da Proguaru, em primeira e segunda votação. Foram 24 votos a favor e 09 contra o projeto proposto pelo executivo municipal. O Prefeito Guti (PSD) e sua equipe apontam economia de R$ 200 milhões por ano, com o fim da empresa pública.
Votos contra o projeto:
- Janete Pietá (PT)
- Zé Luis (PT)
- Maurício Brinquinho (PT)
- Marcelo Seminaldo (PT)
- Rômulo Ornelas (PT)
- Genilda Bernardes (PT)
- Edmilson Souza (PSOL)
- Laércio Sandes (DEM)
- Rafa Zamprônio (PSDB)
Votos a favor do projeto:
- Professor Jesus (Republicanos)
- Eduardo Carneiro (Cidadania)
- Eduardo Barreto (PROS)
- Carol Ribeito (PSDB)
- Ramos da Padaria (PSD)
- Betinho Acredite (PTB)
- Acácio Portela (Patriota)
- Alexandre Dentista (PSD)
- Eduardo Soltur (PSD)
- Gilvan Passos (PSD)
- João Barbosa (Republicanos)
- João Dárcio (Podemos)
- Lamé (MDB)
- Lauri Rocha (PSD)
- Luiz da Sede (PDD)
- Moreira (PSL)
- Paulo Roberto
- Pastor Anistaldo (PSC)
- Romildo Santos (PSD)
- Sandra Gileno (Patriota)
- Sérgio Magnum (Patriota)
- Serjão Inovação (PSD)
- Thiago Surfista (PSD)
- Toninho da Farmácia (PSB)
No texto, foi aprovada uma emenda que aponta o fechamento da Proguaru somente após a apresentação de estudos que comprovem o risco de falência que supostamente corre a empresa. Pelo projeto, todas as medidas deverão ser adotadas até o dia 31 de dezembro de 2021 para o fechamento definitivo.
A proposta de encerrar as atividades da empresa, se dá diante dos prejuízos financeiros que vem sendo demostrados desde 2013, conforme aponta a prefeitura. O Conselho Administrativo da Proguaru já aprovou por unanimidade o processo de ruptura.
O próximo passo é o início do Programa de Demissão Voluntária (PDV) para os funcionários que optarem pelo desligamento consentido. Em 2018, o SAAE (Água e Esgoto) adotou a mesma medida e na ocasião mais de 50% dos funcionários aderiram ao formato.